domingo, 15 de agosto de 2010

Eu quero tanto ir embora.
Não aguento mais.
A última ameaça e as coisas vem à tona... gritos de desespero, e a dor. Toda dor.
Eu me lembro quando cheguei perto dela, eu quis demonstrar o quanto eu sentia. Ela estava com hematomas em todo lugar.
não, ele não pode!
ele pode sim...
ele ja destruiu tudo. a minha infância toda
se ele quiser me deixar marcas eu corro, só o medo vai me fazer ter coragem
pra fugir, pra bem longe.
porque eu sei que não tem ninguém, não tenho ninguém.
por que tem que ser assim?

sábado, 7 de agosto de 2010

My love's subliminal

quantas vezes mais vou pensar em você
pensando em quantas vezes por dia você me esquece
você me alertou
errei porque em quantidades me perco
e sem rumo eu vou guiar, no mar, desilusão
ele está esperando o sol nascer
e quem sabe
quem sabe eu não seja a melhor companhia
e por que estou lá?
pra tentar olhar pro mar
sentir e sufocar
ele disse que voltaria, mas não há tempo de espera
todos os "adeuses" são pequenas mortes
e ele se foi, pra sempre.
vermelho escuro agora brilha no chão.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

enfim sós (?)


  E esse mistério que acompanha o (re)começo... bom? Não sei... tenho evitado tanta coisa que acabo não sabendo como reagir. Então eu lembro de tudo o que passou, lembro que não caonteceu nada de “tão mau”. Simplesmente aconteceu, desaconteceu. Você nunca me machucou. “você sou eu no masculino”. Acho isso engraçado. Parece que no meio de tantos caras você é o único que fala sobre sentimentos exatamente do jeito que eu penso. E se não pensei ainda, pensaria a qualquer hora. Faz tempo que não encontro ninguém assim.  “so many fishes there in the sea, i wanted you, you wanted me” Lembra? Acho que não...
Estávamos no tempo errado. Não era e foi. E agora? O que pensar e como agir sendo que tudo mudou, o tempo necessário já passou. Essa minha distancia segura me deixava feliz. Feliz não, conformada. Já não sei mais definir os sentimentos e nem sei bem o que quero, se quero. Sera que vale a pena me esforçar?
Não quero me preocupar. E do jeito que estou pareço bem. A minha insensibilidade funcionou bem. Quero e não quero te ver. Um lado diz sim, o outro se opõe e lembra que sentimentos ferem. Saudades rápidas me assustam de novo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

valentine's


my mind says: who cares?
             my heart whispers: you do, stupid.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Por favor, se torne só lembrança

tão perto pra te dizer
sinto tão longe pra poder
esquecer
lembra de quando eu disse "você não sentirá minha falta"?
eu sempre estive certa,
você não sentiu.
eu disse a verdade
você desmentiu.
não pode ser real, se não existe.
nem em você
espero que nem em mim.
eu posso prever
você sabe o porquê, você não se importa mais.
não existem surpresas.
se não quer.
eu sei, você se entregou a eterna repetição
não vamos mudar.
eu vou.
só.
eu sou.
logo se diz
que tudo que é verdadeiro volta,
não você.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

    A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis

    — Fernanda Young

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu já falei algo sobre sonhos aqui. Eu gosto de sonhos, por mais bizarros que eles sejam, e por sorte eu sonho bastante! :b
Queria pesquisar mais sobre o assunto, cientificamente. Sempre esqueço...
Noite passada eu tive um sonho bem longo e bem estranho... Na verdade foi um pesadelo.

Eu entrei em uma sala branca e fiquei ouvindo de longe conversas, e as vozes eram conhecidas. De repente vi que tinha uma tv na minha frente e eu liguei, e passaram algumas "cenas" da minha vida, como em seriado quando mostra "nos episódios anteriores...", e eram coisas relacionadas com o que iria acontecer depois. Algumas pessoas, alguns momentos... E logo depois aperecia eu em uma ambulância sendo reanimada, e ia retrogredindo até o momento que eu estava saindo de casa e atravessando a rua, não sei bem o que aconteceu. De repente eu sentia todas as sensações, como se eu estivesse dentro daquele vídeo que estava passando, e eu via em flashs desconexos as pessoas formando um aglomerado em minha volta, e depois a reação de algumas pessoas que eu convivo quando descobriam que eu havia "morrido". E eu "acordei" de novo naquela sala em um sofá vermelho, e o resto era branco, muito claro. E uma porta abriu e eu fui sendo levada, meio inconsciente a uma sala onde estavam muitas pessoas que eu conhecia, algumas chorando, outras conversando sentadas. E tudo ia embaçando e eu me vi, dentro de um caixão cheio de flores, uma imagem muito ruim que eu não conseguia assimilar. No fundo estava tocando Radiohead. E alguém olhava pra mim, não para o caixão, mas para mim, fixamente. Eu sabia que eu não existia, mas ele insistia em me olhar. E eu acordei num susto, sem ar.
Ufa. Sonhar, sonhar. Apenas sonho.