Adoro sonhar, me sinto em um lugar seguro na maioria das vezes. Gosto até mesmo dos pesadelos. São aventuras em que você pode fazer e interpretar o que quiser e sempre vai sair vivo. Acho isso muito incrível. E sempre sonhei bastante. Ultimamente, dormindo só 5/6 horas por noite, não tenho consiguido sonhar tanto, e se sonho não lembro quando acordo. Nas férias já tive alguns sonhos interessantes. Essa noite sonhei algo bem banal mas que mexeu comigo. Antes de dormir estava pensando em coisas que eu tinha que esquecer. Decidi que paixões platônicas não eram mais bem vindas. E... Eis que o garoto surgiu no meu sonho de uma forma incrivelmente divertida. Quando acordei fiquei um pouco triste porque sonhar com ele é mais um motivo pra lembrar. Enfim... Um pequeno trecho do que são os sonhos segundo alguns estudos:
O sonho é uma manifestação criativa da psique (mente inconsciente e consciente) e transcende os meros cinco sentidos.
Segundo a psicanálise o sonho é um meio pelo qual o inconsciente procura alertar a consciência para o que ela não percebe ou não quer aceitar, e tenta, por compensação, equilibrar a psique, a totalidade de fenômenos psíquicos. Os sonhos trazem à tona os complexos e sugerem alternativas para a consciência, cujo centro é o ego, realizar o que a pessoa é potencialmente. Ou seja, os sonhos são avisos.
Carl Jung não reduz os sonhos à satisfação de desejos reprimidos no inconsciente pessoal, como o fez Freud. Ele os toma como mensageiros de complexos. Segundo ele, anexo a nossa consciência imediata existe um segundo sistema psíquico, de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos. Povoando esse inconsciente coletivo há os arquétipos (imagens primordiais ou símbolos, impressos na psique desde o começo dos tempos e, a partir de então transmitidos à humanidade inteira). As mensagens arquetípicas nos sonhos conferem uma forma definida a determinado conteúdo psíquico do inconsciente e quase sempre assumem imagens simbólicas.
A psique coletiva, que é uma seleção de arquétipos de um povo numa dada época de sua história, molda a psique individual (a personalidade de cada um de nós). Todavia, no fundo, a coletiva é a exteriorização das individuais. Desse modo, a psique coletiva e a individual existem numa relação dialética.
(Carl Jung)
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